Os Belos Dias de Aranjuez, peça escrita por Peter Handke em francês durante o Verão de 2011, é um diálogo sobre o amor, numa tradição que poderíamos fazer remontar a O Banquete de Platão. Uma mulher e um homem, na cumplicidade trazida por uma longa intimidade e pela beleza do fim de uma tarde de Verão, falam de amor, da primeira vez, num jardim que é como o primeiro jardim. O homem faz perguntas, de acordo com regras que parece terem sido estabelecidas antecipadamente, como num jogo. Às recordações de amor misturam-se recordações de viagem e descrições do mundo que os rodeia (às vezes ameaçador), que testemunham uma atenção excepcional aos sinais da natureza, quase imperceptíveis, e que são indissociáveis dos mistérios que o homem e a mulher procuram decifrar.
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2014
DE
Peter Handke
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ENCENAÇÃO
Tiago Guedes
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TRADUÇÃO
Maria Manuel Viana
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ADAPTAÇÃO LIVRE
Joana Frazão, Tiago Guedes e o elenco
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COM
Isabel Abreu e João Pedro Vaz
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CENOGRAFIA e FIGURINOS
Ângela Rocha
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DESENHO DE LUZ
Nuno Meira
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CO-PRODUÇÃO
LEFFEST / CCB
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